FILME
Suporte onde a imagem vai ser captada pela luz e fixada a partir da emulsão fotossensível que está nela. Há vários tipos de filmes: filme colorido reversível, filme infravermelho P&B e colorido, Ortocromático, Filme tipo A e B. Filmes em lata, uma lata de 35mm vinha com 30 metros era numerado manualmente pelo laboratorista/fotógrafo produzindo 18 filmes de 36 poses. A gelatina era uma das matérias primas do filme na fotografia fixando os sais de prata.
FILME P&B
Filme negativo que quando sensibilizado produz fotos preto e branco. (filme)
FILME COLORIDO NEGATIVO
Filme negativo que quando sensibilizado vai produzir fotografias coloridas. (foto do filme e modelos 35m 110m..)
FILME PLANO/ EM CHAPA
Filmes que não eram em rolo e sim em chapas (folhas). Assim são os negativos de algumas das fotografias mais conhecidas de Passo Fundo e produzidas pela Photo Moderna do período em que o proprietário era Benjamin D’Alognuzzo. (fotos negativos do Igor)
FILTER PACK
Filtros usados no ampliador na hora da exposição do negativo no suporte da imagem final (papel fotográfico por exemplo). Eram usados para correção de cor da imagem ou usado com fins criativos, alterando a imagem original. (imagem do ampliador e os filtros)
FILTRO
Objeto que se acopla na ponta das lentes objetivas para usos de correção ou criatividade no momento do click fotográfico. Existem filtros compensadores, conversores, de balanceamento e de efeito. Os filtros ajudam o fotógrafo a controlar o resultado final da imagem, de acordo com o objetivo desejado. Os mais comuns são os filtros ultra-violetas (UV) para eliminar a impressão da luz ultravioleta e tem um tom amarelado, e o filtro polarizador que é feito de uma fina camada de cristais e muda a direção dos raios luminosos, mudando de raios paralelos em luz polarizada e é usado quando se tem uma interferência de reflexos. (fotos de filtros)
FIXAÇÃO
Na fotografia analógica se tem o processo de revelação química da imagem fotográfica e uma das etapas é o processos de fixação da imagem, que acontece depois do uso do revelador. O Fixador é uma solução de tiossulfato de sódio ou de outro solvente de prata, que transforma os haletos de prata não revelados solúveis em água, sendo eliminado no processo de lavagem que acontece na sequência. Esse processo fixa a imagem no suporte de forma estável e permanente.
FLASH
Aparelho que pode ser acoplado ou não a câmera que produz uma fonte artificial de luz e contribuí com o fotógrafo para se ter uma luz de qualidade na produção da sua fotografia, durante a história da fotografia analógica muitos foram os tipos de flashs criados. (imagens dos flashes) CUBO DE FLASH – Um tipo de flash usado em câmeras amadoras do tipo Instamatic, onde ao disparar a fotografia o bulbo era acionado e iluminava o objeto a ser fotografado. Em cada lado do cubo tinha um bulbo, portanto cada cubo podia usar este flash 4 vezes e em sequência, já que girava ao avançar o filme. (fotografia dos meus flashes separado e no topo da câmera)
FOCO
Quando o fotógrafo consegue, a partir da sua câmera e objetiva, dar nitidez no objeto de interesse em sua imagem. Câmeras de Foco fixo é quando a objetiva tem a posição da lente fixa e não pode se mexido pelo fotógrafo. O Foto Seletivo ou Diferencial é quando a nitidez da imagem se concentra em um dos objetos da imagem, deixando os demais fora de foco, pode ser realizado com o uso de objetivas que proporcionam o efeito ou nas câmeras de fole.
FOLHA DE CONTATO ou PROVA DE CONTATO (amostrinha)
Quando se reproduzia o negativo direto no papel fotográfico, sem utilizar o ampliador, mas usando uma prensa de contato. Esta era uma forma econômica de ver todas as imagens no tamanho do negativo e sem gastar muito papel fotográfico, pois era possível analisar as fotografias e aí sim escolher quais seriam ampliadas. Em Passo Fundo por volta da década de 1970/1980 se usava o papel F3, que possuía gramatura mais fina e possibilitava colar numa cartolina. (Fotos dos exemplos)
FORMATO
Expressão usada para identificar o tipo de filme ou da câmera fotográfica: pequeno, médio ou grande formato. Colocar uma tabela sobre os formatos de filmes e câmeras.
FOTOCHARGE
Uso da imagem fotográfica para caricaturar de forma crítica ou satirizar um acontecimento ou personagem da vida pública. Em Passo Fundo o Jornal Nacional tinha na década de 1970 a coluna Foto Fofoca que usava de fotografias de eventos, encontros para cutucar temas e pessoas na cidade. (publicações do jornal O Nacional Foto Fofoca eu acho)
FOTOGRAFIA
A palavra vem do latim photo – Luz e graphia – Escrita. Foi utilizada pela primeira vez, para definir uma imagem produzida pela ação da luz fixada em um suporte fotossensível, pelo francês radicado no Brasil Hércule Florence. Historicamente esta técnica de fixar a imagem em um suporte surgiu em vários países e com a pesquisa de várias pessoas. O fato é que ela é a razão de todo este trabalho e dos trabalhos de todos os fotógrafos ;-). Depois de sua criação surgiram muitos tipos e jeitos (os gêneros) de se capturar uma fotografia e estilos, aqui vamos selecionar alguns que aparecem na história da fotografia em Passo Fundo.
FOTOGRAFIA AÉREA
A primeira fotografia aérea da história esta datada em 1858 e foi feita pelo fotógrafo francês Nadar (1820-1910) em Paris. É a fotografia que era feita do alto, no céu. Normalmente o fotógrafo ficava dentro de um avião. Em Passo Fundo, um dos fotógrafos mais famosos e que fotografou Passo Fundo de cima foi Deoclides Czamanski.
FOTOGRAFIA DE RETRATO
No período analógico, a maioria das fotografias de retrato, chamadas também de fotografia de estúdio, eram feitas com a iluminação trabalhada para iluminar de forma criativa a partir da luz e sombra e variando as poses do retratado. Um dos retratistas mais conhecidos de Passo Fundo era o Sr. Orli Tamagnone, o qual fazia o retoque da pele em todas os retratos que tirava, até nos retratos para documentos, o conhecido 3X4. Já a fotógrafa Dalila pesquisava as poses dos artistas nas revistas, e com sua filha Osaíla servindo de modelo testava antes de fazer os retratos com as clientes.
FOTOGRAFIA SOCIAL ou Reportagem
O mesmo que reportagem social: a documentação de eventos sociais festivos, como casamentos, batizados, bar mitzvahs, formaturas, coquetéis, vernissages etc. Em “Os contistas”, o escritor Moacyr Scliar ironiza admiravelmente a atuação do fotógrafo social não solicitado num lançamento de livro: “Veio um fotógrafo e tirou uma foto. Depois quis cobrar. Fiquei possesso; eu pensava que ele era do meu jornal. — Não pago nada — gritei —, eu devia é cobrar por ter posado. — O fotógrafo nos xingou e deixou a livraria. — Já vai tarde — berrei”.*
* SCLIAR, Moacyr. O texto ou a vida. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 130.
FOTOGRAFIA COLORIDA
Teve seus primeiros resultados efetivos em 1869, quando, no dia 7 de maio, os franceses Louis Ducos Du Hauron (1837-1920) e Charles Cros (1842-1888) registraram, separada e independentemente, processos fotográficos em cores por tricromia praticamente idênticos. A coincidência é de tal ordem que se reflete até mesmo nos títulos dos trabalhos. Cros havia denominado seu estudo Solution générale du problème des couleurs, enquanto o ensaio de Du Hauron era intitulado Les couleurs en photographie, solution du problème.
FOTOGRAFIA DE CIDADE OU PAISAGEM
FOTÓGRAFO
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FREELANCE ou AUTÔNOMO
Fotógrafo independente que produz imagens para vender, seja em atendimento a uma encomenda prévia, seja por iniciativa própria.
FOTOGRAMA
É a unidade do filme fotográfico depois de processado, ou seja, do negativo. Isto significa que um filme de 36 poses gera, portanto, 36 fotogramas. Esse termo não se aplica aos diapositivos, que são simplesmente denominados de cromos ou slides. Fotograma serve igualmente para denominar as fotografias obtidas sem o auxílio da câmara, através da colocação de um objeto opaco ou translúcido diretamente sobre o material fotossensível. Os primeiros photogenic drawings, obtidos por Fox Talbot em 1834, nada mais eram do que fotogramas, como também o eram os Schadographs, produzidos na década de 1910 pelo suíço Christian Schaad (1894-1982), e os Rayographs, criados pelo norte-americano Man Ray (1890-1976) na década seguinte. Outro importante produtor de fotogramas foi o húngaro Lázsló Moholy-Nagy (1895-1946), que empregou o processo na década de 1930, sem, no entanto, se preocupar em rebatizá-lo com seu nome.
FOTOJORNALISMO
Imagem fotográfica produzida e usada para a informação e registro dos fatos jornalísticos. A produção fotográfica deste estilo deve oferecer uma visão objetiva e ampla com o valor informativo como prioridade.
FOTÔMETRO
Equipamento que pode estar embutido na câmera ou ser um equipamento em separado. Ele calcula a luz do ambiente, o que auxilia o fotógrafo a configurar a câmera para ter a melhor luminosidade/exposição na imagem que ele está produzindo. O ato de usar o fotômetro se chama “fotometrar”. Na prática o Fotômetro era o olho.
FOTOMONTAGEM
Quando você reúne mais de uma fotografia para gerar apenas uma imagem com todas, ou um quadro. No período analógico era comum os estúdios fazerem montagens de lembrancinhas de batizado ou aniversários, bem como os rostinhos dos bebês em quadros.
Fotografias da Maria e da Silvinha
FOTOPINTURA
Era o processo de colorir a fotografia quando ainda não se tinha a fotografia colorida. Este processo foi inventado pelo francês Disdéri na década de 1860, aparecendo neste período no Brasil. A técnica consistia em pintar com tintas, normalmente com tintas aquareláveis ou à óleo, diretamente no papel depois da revelação. No período analógico também se tinha o processo de carnação, que era quando se coloria a pele nos retratos. Em Passo Fundo, alguns estúdios e fotógrafos realizavam essa técnica já no início do século XIX, como a Photo Moderna, Photografia Artística, Casa Bernd, Foto Dalila, Tamagnone, entre outros. (imagem dos livrinhos de cores, doação Mriram Postal)
FUNDO PINTADO
Eram painéis pintados de forma artística com imagens de paisagens urbanas, de vegetação tropical, jardins, ou apenas com elementos que levavam a crer que eram residências ou espaços internos. Eles ficavam nos ateliês e estúdios, mas, também, os fotógrafos itinerantes levavam e os montavam em suas viagens para para fotografar as pessoas em feiras e festas nas cidades mais distantes dos centros urbanos. O primeiro a criar e usar estes fundos nos retratos foi o daguerreotipista Antoine Claudet, no final da década de 1840 em Londres. Estes fundos ainda são usados até os dias atuais nos estúdios e montados em casas de eventos.