A

ÁLBUM

É um objeto semelhante a um livro onde as fotografias físicas (reveladas ou impressas) são reunidas em alguma ordem por quem as organiza. No período analógico havia uma sortida quantidade de tipos de álbuns. Era comum as famílias montarem álbuns de retratos, bem como empresas, e escolas com seus formandos e atividades regulares do cotidiano do ensino. Também eram assim chamados os álbuns editados sobre as cidades, que reuniam informações e fotografias, é o caso do Álbum de 1932, produzido por Túlio Fontoura em Passo Fundo. (imagens dos álbuns do IE, do Álbum de 1932 e familiares.

AMADORISMO/AMADOR

É como se chama a fotografia produzida por um fotógrafo não profissional ou que não vive profissionalmente da fotografia. É uma prática que contribuiu artisticamente para o desenvolvimento de estilos e que ascendeu a partir da década de 1880 com o desenvolvimento de equipamentos mais fáceis de se usar e mais econômicos, podendo ser adquiridos pela população em geral. Um dos exemplos é a câmera Brownie nº 1, da Kodak, que tinha em seu slogan “você aperta um botão e a gente faz o resto.” (IMAGEM anúncio e de uma câmera). Em Passo Fundo, no período analógico tivemos alguns fotógrafos amadores, como a Marília Bernardon e Paulo Magro que fotografaram a cidade e sua arquitetura. (fotos da

AMPLIAÇÃO

Processo em que, pela luz, se amplia e fixa a imagem do negativo ou diapositivo, emanando uma luz em um suporte, como o papel. A ampliação é feita pelo fotógrafo/ laboratorista amador ou profissional. O processo pode ser reproduzido manualmente pela luz solar ou com o uso de um Ampliador (aparelho óptico).

AMPLIADOR

Equipamento normalmente usado no laboratório para ampliar a fotografia no suporte. O precursor do ampliador foram as câmaras solares em 1860, onde a luz do sol era usada para ampliar as fotografias. O fotógrafo Horalino Souza, contou que muitas vezes, ele e o irmão Rosalino Souza, ampliavam a imagem jogando a luz do ampliador num papel grande, preso na parede, para que pudessem fazer grandes ampliações, como retratos e fotografias aéreas.

(IMAGEM DOS AMPLIADORES QUE TEM NO INSTITUTO, ACERVO)

ÂNGULO DE CÂMARA

Posicionamento da máquina fotográfica, e do fotógrafo, em relação ao que se fotografa (tema).

ANÔNIMO

É a forma de identificação do fotógrafo quando não se sabe quem ele é, mas que precisamos identificar em uma legenda, ou seja, o autor da imagem/ fotógrafo. Durante o período analógico não eram todos os fotógrafos profissionais que carimbavam ou assinavam as imagens fotográficas, principalmente os fotógrafos que não possuíam um estúdio e que eram itinerantes.

AQUARELA

É a identificação e técnica usada na fotografia para colorir com tinta de aquarela as imagens após a revelação em papel, muito usada no início da fotografia para dar cor e, também, uma forma de fixar melhor a imagem da fotografia depois da revelação química da imagem. Algumas fotos se pintavam as roupas e também se fazia o processo de “carnação”, quando se coloria a pele dos retratados. Em Passo Fundo, alguns estúdios e fotógrafos realizavam essa técnica entre os anos de 1930 e 1960 (período estimado), como a Photo Moderna, Photografia Artística, Casa Bernd, Foto Dalila, Tamagnone. Neste período existiam blocos com as tintas em formato de cartela para destacar e colocar na água, o que facilitava para fazer pequenas pinturas. Nestes livros haviam indicações de onde usar cada cor, olha só na imagem destes bloquinhos.  (imagem dos livrinhos de cores, doação Mriram Postal)

ARMAR

Quando o negativo é posicionado (armado) internamente na câmera e a alavanca prepara o mesmo para que o fotógrafo possa disparar o obturador.

ASA

ASA (American Standards Association) é o valor que definia a sensibilidade dos materiais fotossensíveis – filmes fotográficos/negativo. Quanto maior a ASA, mais sensibilidade à luz o filme tem, portanto menos exposto na luz ele poderia ficar no ato de fazer a fotografia. O mesmo que ISO, no digital.

ASSUNTO

O motivo/tema pelo qual se escolhe fazer a fotografia.

ATELIÊ/ ESTÚDIO FOTOGRÁFICO ou FOTO

No início da fotografia (XIX), o que conhecemos como “Estúdio”, era chamado de Ateliê Fotográfico. Antigamente os fotógrafos também eram pintores e usavam os ateliês para produção dos retratos pintados, mudando para “Estúdio”, a partir do século XX. Aqui em Passo Fundo, os fotógrafos identificavam o local onde tinham o seu estúdio/laboratório/loja como “Foto”. Neste espaço alguns tinham apenas o estúdio e o laboratório e outros possuíam equipamentos e insumos fotográficos para venda. Alguns nomes do período eram: Foto Moderna, Foto Dalila, Foto Íris, Foto Scortegagna, Foto Avenida, Foto Sport, Foto Souza, Foto Lino, Foto Ferrão, entre outros. (Anúncios)

ATRIBUÍDO A

Forma de identificar o autor da fotografia quando não se tem certeza de que foi ele quem registrou a imagem, ou seja, a identificação da fotografia vai ser atribuída ao fotógrafo, seja pelo estilo da imagem, período e técnica usada, ou por outro tipo de identificação, como por exemplo nas identificações da família Czamanski. Em 1937, Armando Czamanski compra a Photo Moderna de Benjamin D’Agnoluzzo. Por volta de 1940 seus irmãos,  Daniel e Deoclides, juntam-se a ele e mudam o carimbo para “Irmãos Czamanski”,  desta forma não se tem a identificação de qual deles produziu a imagem.

AUTOMÁTICO

Forma de identificação de equipamentos fotográficos que tem suas funções podendo ser realizadas de forma automática. Alguns exemplos são as câmaras fotográficas com funções como auto-foco (focagem automática) e rebobinar o filme automaticamente após o término do mesmo.

AUTO-RETRATO

Fotografia tirada pela pessoa dela mesma. Podendo ser feita clicando no disparador (botão) da câmara, pelo disparador (que atrasa alguns segundos o disparo) ou de um espelho. Atualmente a expressão “autorretrato” é identificada como selfie. (foto do meu pai na frente do espelho e de um disparador)

Rolar para cima